Do Diário do Centro do Mundo
O ex-delegado da Polícia Civil do Espírito Santo Claudio Guerra afirmou em depoimento à Comissão Municipal da Verdade de São Paulo que os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo contribuíram com doações em dinheiro para a Operação Bandeirante (Oban), sistema montado pelo Exército em 1969 para coordenar as operações de repressão à luta armada contra a ditadura (1964-1985).
Guerra foi a fonte do livro Memórias de uma Guerra Suja, dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, lançado em 2012. Além dos jornais, empresas como Ultragaz, Banco Mercantil de São Paulo, Banco Sudameris, Ford, General Motors e Volkswagen também são apontados como financiadores da Oban.
Segundo Guerra, a Folha de S.Paulo, além de recursos financeiros, teria participado do esquema de repressão com o fornecimento de carros usados em operações .
Ele disse que o dono do jornal na época, Otavio Frias de Oliveira, visitava “constantemente” o Departamento Estadual de Ordem Pública e Social (Deops) e era amigo pessoal do delegado Sérgio Fleury.
Fleury, junto com o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandava na Oban as operações de repressão, tortura, execução e ocultamento de cadáveres de militantes contra a ditadura.
O ex-delegado da Polícia Civil do Espírito Santo Claudio Guerra afirmou em depoimento à Comissão Municipal da Verdade de São Paulo que os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo contribuíram com doações em dinheiro para a Operação Bandeirante (Oban), sistema montado pelo Exército em 1969 para coordenar as operações de repressão à luta armada contra a ditadura (1964-1985).
Guerra foi a fonte do livro Memórias de uma Guerra Suja, dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, lançado em 2012. Além dos jornais, empresas como Ultragaz, Banco Mercantil de São Paulo, Banco Sudameris, Ford, General Motors e Volkswagen também são apontados como financiadores da Oban.
Segundo Guerra, a Folha de S.Paulo, além de recursos financeiros, teria participado do esquema de repressão com o fornecimento de carros usados em operações .
Ele disse que o dono do jornal na época, Otavio Frias de Oliveira, visitava “constantemente” o Departamento Estadual de Ordem Pública e Social (Deops) e era amigo pessoal do delegado Sérgio Fleury.
Fleury, junto com o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandava na Oban as operações de repressão, tortura, execução e ocultamento de cadáveres de militantes contra a ditadura.
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