Crítica escrita por Rodrigo Ayam
Do portal Críticas de Filmes
O filme mantém o telespectador empolgado, paralisado e concentrado do começo ao fim, não apresentando apenas a tensão comum dos filmes de suspense, mas também muito conteúdo durante suas cenas tensas, recheadas com diversas informações que vão se ligando e solucionando aos poucos o caso apresentado.
Embora rica em detalhes, a investigação ocorre de maneira enérgica e veloz de modo que mesmo se o telespectador não conseguir entender muito da história, o filme consegue lhe manter fixo nele. Para isso contam também, é claro, as ótimas atuações de Daniel Craig (Mikael Blomkvist) e Rooney Mara (Lisbeth Salander), além do cenário escuro e tenebroso e a intensa trilha sonora, muito bem feita por sinal. Mesmo em meio a tanto suspense e ação, o filme ainda consegue dar pitadas de comédia com falas e cenas criativas e rápidas, não se limitando a clichês.
Os personagens são muito cativantes, o escritor é um grande jornalista investigador, que está sendo processado por calúnia e difamação, por um artigo escrito contra um empresário. A jovem que tem como assistente é uma punk aos cuidados do estado. Extremamente diferentes, ambos personagens relacionam-se bem e atraem a atenção pela maneira de agir e pensar habilidosa e discreta, mantendo a calma mesmo nas horas mais arriscadas.
Um dos fatos mais interessantes e que me chamou atenção neste filme foi que, após a solução do caso, o filme não simplesmente acaba deixando um final, digamos assim “aberto”. Na verdade, é mostrada de modo inteligente a resolução dos problemas iniciais.
Intenso, complexo, cativante, fluido, interessante, em resumo, extraordinário, um dos melhores filmes que já vi. Apresenta ótimas atuações, cenário, trilha sonora e um timing perfeito em cada cena e conteúdo.
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